Autor: Bruno Tavares

Sobre

Bruno Tavares

Brasiliense, publicitário, redator e crítico, encontrou no cinema sua verdadeira casa. É apaixonado pela sétima arte desde criança, quando assistiu Titanic nas telonas. De lá pra cá se tornou fã de Hitchcock, Huston, Wilder e dos Movie Brats. Ainda espera sua cartinha de Hogwarts.

Editando uma cena de cinema ao vivo: aula gratuita, com vagas limitadas!

Alguns teóricos defendem que a edição de um filme equivale a reescrever o roteiro. Afinal, o editor ao escolher quais cenas, enquadramentos e sequências entram no corte final, acaba por (re)escrever ele mesmo a história daquele longa. Mas como definir o que entra e o que sai ao editar uma cena? O que é considerado importante? Como manter o ritmo desejado ao longo do produto audiovisual que está sendo montado? Quais aspectos técnicos devem ser considerados? Na hora de colocar a mão na massa, a quantidade de perguntas parecem ser maior que a de respostas. Para te ajudar nesse...

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Homem Onça

O Brasil parece ser o eterno país da promessa. Em todo ciclo eleitoral vamos às urnas na esperança de que algo diferente aconteça, que daquela vez os políticos tenham alguma consideração com o povo. A cada 30 anos mais ou menos, um líder messiânico se apresenta como salvador da nação e, outsider da política, promete a melhora instantânea da vida e a quebra do establishment. Obviamente, as consequências são desastrosas. Para comprovar basta apenas se manter informado. A impressão é que o Brasil vive num constante movimento pendular: quando as coisas enfim começam a melhorar, metemos os pés pelas...

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A Suspeita

O roteirista Robert Mckee possui uma frase assertiva para a construção de protagonistas: num filme, o personagem principal não precisa ser simpático, mas sim empático. Na prática isso quer dizer que o público contemporâneo não está mais tão interessado em ver na tela aqueles heróis virtuosos, ícones de perfeição, mas sim pessoas normais, com falhas e erros. Protagonistas simpáticos acabam se tornando “alguém a se admirar”, protagonistas empáticos deixam no público a sensação de que “ele é alguém como eu”. O grande problema é quando o personagem central não é uma coisa nem outra, o que é o caso...

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