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Afinal, o documentário é um gênero um um tipo de linguagem?

Por Fábio Monteiro E então, documentário é um gênero ou uma linguagem cinematográfica? Eis uma questão que sempre causa polêmica nos cursos e encontros de que participo, principalmente nas redes sociais. Aparentemente, a questão soa como um dilema quase moral: ou uma coisa ou outra, certo? Mas, quem sabe seja possível acessá-la através de um viés histórico e conceitual. Vale lembrar que o termo “documentário” surgiu lá nos idos da década de 1920 para apresentar o filme Nanook, o Esquimó (1922), de Robert Flaherty. Tal como desenvolvemos em nosso Curso de Introdução ao Documentário, o termo chegou ao meio cinematográfico...

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O Cinema como ato sociopolítico: inspirações e homenagens em Casa de Antiguidades

Entrevista realizada por: Carine Souza e Jorge Ialanji Filholini O longa Casa de Antiguidades, escrito e dirigido por João Paulo Miranda Maria, teve a sua primeira exibição no Brasil na 44ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, realizada entre outubro e novembro. Antes, o filme integrou a seleção oficial do Festival de Cannes – que não ocorreu neste ano devido a pandemia de Covid-19 – e passou pelos prestigiados festivais de San Sebastián e Toronto. Ambientado no Brasil atual, o filme retrata Cristovam, um homem negro que se muda de Goiás para uma antiga colônia austríaca, no sul...

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Casa de Antiguidades

Por Carine Souza e Jorge Ialanji Filholini No primeiro plano de Casa de Antiguidades (2020), somos apresentados a uma atmosfera em que não conseguimos distinguir qual o tempo e espaço daquela cena. Uma iluminação clara. Um enquadramento com a cor branca pesada. Uma pessoa toda coberta com uma roupa que lembra a de um astronauta. Equipamentos e máquinas cromadas. Maniqueísmo de uma ficção-científica. Aparentemente um ambiente distópico, longe de nossas interpretações concretas, com um pé no insólito, não permitindo distinguir, logo de início, em que lugar estamos. A qual futuro ou passado aquele indivíduo coberto por aquele uniforme pertence?...

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Montagem cinematográfica: da moviola ao Adobe Premiere

Por Daniel Couto Pode-se dizer que a história da montagem se confunde com a própria história do cinema. Se no início da sétima arte a possibilidade de se contar uma história era limitada pela película de 50 segundos do cinematógrafo dos Irmãos Lumiére, com o passar do tempo realizadores foram percebendo no corte e na junção da película uma forma de criar filmes com duração e complexidade maiores. Talvez um dos primeiros realizadores a perceber a importância da técnica foi o ilusionista Georges Méliès. Foi por meio da arte de cortar películas que Méliès descobriu a possibilidade de se...

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Entre pêssegos e slow motion: os detalhes da montagem em Parasita

Por Daniel Couto Tido como a grande surpresa do Oscar 2020, o filme Parasita (2019) faturou quatro das seis categorias nas quais concorreu. No entanto, na categoria de melhor montagem o longa de Bong-Joon Ho perdeu a estatueta para Ford vs Ferrari (2019). Muitos ensaios e críticas surgiram na internet, antes e após a premiação, exaltando a montagem do filme sul-coreano e contestando a premiação. Fato é que, Ford vs Ferrari apresenta uma montagem que pouco agrega à narrativa fílmica, ao desenvolvimento dos arcos dos personagens e foca no apelo visual da edição “videoclipada” das cenas de corrida. Já Parasita...

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