A década de 1960 foi um ponto de virada no último século. A Contracultura vem com tudo, Beatles em alta, Movimento Hippie, Guerra Fria, homem chegando na lua, feminismo em um dos seus momentos de maior destaque, Woodstock e muitos outros elementos que mudaram a sociedade moderna. O cinema também teve sua parcela com o início da Nova Hollywood, que contou com o lançamento de filmes como Bonnie e Clyde – Uma Rajada de Balas (1967), Primeira Noite de Um Homem (1967), Butch Cassidy (1969) e Perdidos na Noite (1969).

Em meio a esse cenário, surge ainda um psicopata, talvez o mais famoso deles, Charles Manson (1934 – 2017). Ele era líder da chamada Família Manson, um espécie de seita em que seus membros seguiam as ordens de Manson de forma veemente. O evento mais marcante de seus crimes foi o assassinato da atriz Sharon Tate, esposa do diretor Roman Polanski que, no ano anterior, tinha lançado o aterrorizante O Bebê de Rosimery (1968).

Tendo como pano de fundo todo esse cenário, o diretor Quentin Tarantino resolveu contar uma história chamada Era Uma Vez… em Hollywood (2019). A sinopse do filme ainda não está muito clara, mas já temos alguns indícios como Margot Robbie interpretando Sharon Tate e o filme se passando em 1969, ano em que as mortes ocorreram. O elenco ainda tem Brad Pitt e Leonardo DiCaprio.

Eu e muitos cinéfilos esperamos que Tarantino volte a sua melhor forma. O seu último filme Os Oitos Odiados (2015) deixou um pouco a desejar, apesar de contar com atuações excelentes como a de Jennifer Jason Leigh como Daisy Domergue. O filme estreia em 15 de agosto no Brasil.