Por Aline Fernanda

Depois que seu marido pede divórcio, Diane (Catherine Keener), uma advogada de Nova York, resolve ir com os filhos a Woodstock visitar a mãe Grace (Jane Fonda), que não vê há mais de 20 anos. Esse contato repentino vai fazer com que Diane se lembre o motivo pelo qual se afastou de sua mãe.

O filme não surpreende, é mais uma comédia sem a menor graça que podemos ver na sessão da tarde. Logo no começo do longa é possível imaginar o desfecho dessa trama familiar que segue fórmulas clichês do gênero: divórcio, casa da mãe que não tinha contato há muito tempo, brigas, encontros inesperados, paixão…

A Woodstock que é apresentada no filme, assim como seus moradores, são exatamente como o esperado – ambientes coloridos, muitos hippies, protestos por paz e amor, drogas e muita música. Uma tentativa clara de contrapor as diferenças e a vida desses moradores “descolados” e da personagem Diane, advogada nova iorquina, que parece estar ´travada´e ser incapaz de se divertir, assim como as estranhas figuras de Woodstock.

Os adolescentes só diferem da mãe pelo simples fato de se adaptarem rapidamente, sobretudo o filho mais velho que quer ser cineasta e grava tudo o que se passa naquela família pouco convencional. Já Zoe (Elizabeth Olsen; Poder Paranormal) que está na faculdade (apesar de não parecer) tem seus próprios ideais, que são confrontados por seu novo amor, Cole. Já havíamos destacado aqui no Cinemascope a evolução da carreira de Olsen e de suas boas escolhas, o mesmo não pode ser dito em Paz, amor e Muito mais, já que nem o seu talento foi capaz de superar um trabalho tão incompetente como este.

 

Paz, Amor e Muito mais (1)Paz, amor e muito mais (Peace, Love & Misunderstanding)

Ano: 2011

Diretor:  Bruce Beresford.

Roterista: Christina Mengert, Joseph Muszynski.

Elenco Principal: Jane Fonda, Catherine Keener, Jeffrey Dean Morgan, Elizabeth Olsen.

Gênero: Comédia

Nacionalidade: EUA

 

 

 

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