Por Ana Carolina Diederichsen

Dois amigos passam os dias jogando videogames nos “arcades” em 1982. Um deles, Brenner, é tao bom que ficou em segundo lugar em um torneio mundial, perdendo apenas para Eddie.  Anos depois, Brenner trabalha como instalador de eletrônicos e Cooper, seu amigo bobão de infância (Kevin James), se tornou o presidente dos EUA. A partir daí já temos a tônica do filme, que não se preocupa com a verossimilhança.

Eis que no torneio de 1982, a NASA enviou para o espaço uma compilação de vídeos contendo aquilo que eles entendiam como ícones culturais, dentre eles, o primórdio dos videogames. Seres extraterrestres interceptam o vídeo e o compreendem como uma tentativa de ataque, e decidem nos atacar antes que o façamos. Para tentar “falar a nossa língua”, os ET’s enviam soldados nas formas dos jogos eletrônicos do inicio dos anos 80. Portanto, para combatê-los, a única chance da Terra é contar com os esquecidos e subestimados nerds.

Como é o segundo melhor do mundo e amigo do presidente, Brenner (Adam Sandler) é o comandante da operação, mas ainda é necessário chamar o melhor do mundo, Eddie (Peter Dinklage), para garantir o sucesso total e a salvação da Terra. A partir daí é só diversão! (só mesmo, pois toda a pretensão de seriedade já acabou).

Elenco bem afiado, efeitos visuais interessantes e muita ação terminam por completar o filme, que foi baseado em um curta-metragem. Apesar de descartável, o longa dirigido pelo competente Chris Columbus é divertido. Representa uma espécie de “vingança nerd” contra a sociedade que os menosprezou e que agora só pode se salvar por causa deles. Para os saudosistas, tem gostinho de encontro com os amigos de infância.

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Ano: 2015

Diretor: Chris Columbus

Roteiro: Tim Herlihy, Timothy Dowling

Elenco Principal: Adam Sandler, Peter Dinklage, Kevin James, Sean Bean.

Gênero: aventura, comédia

Nacionalidade: EUA

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