A série Divergente: Convergente

Por Marília Bacci

No terceiro filme da série Divergente, e a primeira parte do final, acompanhamos Tris (Shailene Woodley) e Four (Theo James), além de seus amigos mais próximos, explorando o mundo que existe fora da Chicago que eles conhecem, que está ruindo entre quem apoia a volta das facções e quem quer uma sociedade sem divisões.

Em Convergente é notável como a injeção de dinheiro após o sucesso da franquia foi essencial. Os efeitos e a produção estão muito melhores que os dois primeiros filmes, e sempre podemos contar com as boas atuações do duo principal. Mas também é notável como eles ainda levaram muitas coisas nas coxas. Em uma cena de julgamento é clara a montagem de cenário em uma olhada que Tris dá para Four.

Como adaptação do livro de Veronica Roth, a saga peca desde o primeiro filme. Talvez o medo de que não fizesse tanto sucesso quanto o livro e, assim, não recebesse mais patrocínio, a história foi adaptada com elementos do primeiro e do segundo livros, além de outros que foram inseridos sem ter nada a ver. Como consequência, o segundo filme ficou sem quase nada para contar.

Neste filme vamos com os personagens descobrir o que há além do muro e o que são os seres divergentes. Os atos são bem construídos, porém, o filme fica um pouco arrastado durante o segundo e parte do terceiro.

É verdade que Convergente é a melhor adaptação até agora, mas espero que eles tenham a mesma coragem de fazer em Ascendente, a segunda parte do final, o que a autora fez para terminar no livro. Espero mesmo, pois seria uma ação digna da facção da Audácia.

A série Divergente: Convergente (The Divergent Series: Allegiant)