Os Escolhidos

Por Aline Fernanda

Lacy Barrett (Keri Russell) é uma mãe preocupada. Seu marido Daniel (Josh Hamilton) está desempregado e seus filhos Jesse e Sam estão sofrendo por situações pouco normais em casa. Pássaros morrem ali, aparecem marcas geométricas nos corpos das crianças e muitas visões aterrorizantes surgem nos corredores. Os românticos que me desculpem, mas, não é de hoje que os filmes mostram que nem só de amor se vive uma relação. O filme começa bem mostrando uma família desestruturada com o desemprego do marido, a adolescência do seu filho mais velho e do filho mais novo cheio de problemas e o ceticismo do que acontece na casa da família.Até ai o filme é bom, apesar da falta de carisma dos atores veteranos. Keri Russell não convence como mãe preocupada, aliás, parece que a Felicity é a atriz do filme. E Josh Hamilton, sono, apesar de ser um desempregado frustrado e um pai cheio de problemas para resolver, parece que acordou de mal humor e olhe lá.

O diretor Scott Stewart tem os fracos O Padre e Legião no currículo. O longa é melhor do que os anteriores mas ainda sim o diretor vai precisar ‘tomar muito Toddynho’ para conseguir fazer um filme realmente bom. O produtor fez Atividade Paranormal, e deixa sua marca registrada quando o pai instala câmeras de segurança na casa e consegue ver o que estava acontecendo, as únicas coisas sobre esse episodio é não trás nenhum beneficio à narrativa e é pouco funcional.

Além do problema com as interpretações, o filme tem um grande problema de ritmo, no começo é bem estruturado e segura com o drama da família, além de deixar o filme no suspense, intrigando quem está assistindo. Depois o filme degringola uma série de falhas no roteiro, foi necessário colocar um personagem para explicar o que estava acontecendo com o casal que já estava beirando a loucura e para contar o que iria acontecer em seguida.

Os Escolhidos (Dark Skies)