Autor: Domitila Gonzalez

Sobre

Domitila Gonzalez

Domitila Gonzalez é jornalista, redatora, revisora, atriz, locutora y otras cositas más. Escreve para o Cinemascope aqui e ali desde 2010. Divide seu tempo entre miscelâneas da infância e clássicos do cinema mundial. Em parceria com o TeleCine, produziu o especial sobre o cineasta Federico Fellini, que você pode conferir na aba "Especiais". - Não me leve a sério: eu uso meia de bolinhas.

Os Descendentes

Por Domitila Gonzalez Um ótimo jeito de começar um filme ambientado no Havaí provavelmente é dizer que nem tudo se resume a estampas, ondas, praias e férias eternas, como faz Matt King (George Clooney). Sendo brasileira eu diria que assistir a esse tipo de introdução é no mínimo engraçado, afinal qual é o gringo que não acha que o Brasil se resume a bundas, caipirinha, praias, férias eternas e atualmente, Michel Teló? Babaquices à parte, vamos acabar com toda essa rasgação de seda. Alexander Payne (Sideways –  Entre Umas e Outras, 2004) fez um filme bom? Sim. George Clooney...

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A Pele Que Habito

Por Domitila Gonzalez Em se tratando de Almodóvar, podemos esperar 3 coisas: sexo, cores e grandes cenas. O estilo choca quem não está acostumado com tantas informações e detalhes ao mesmo tempo. Gosto de assisti-lo porque sei que cada escolha tem um motivo, desde o elenco até o quadro na parede. A Pele que Habito nos conta a história de Robert Ledgard (Antonio Banderas), um cirurgião plástico que, atormentado pelo suicídio de sua mulher após ver no espelho sua imagem queimada por conta de um acidente automotivo, começa a pesquisar e desenvolver em seu laboratório caseiro um novo tipo...

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O Palhaço

Por Domitila Gonzalez Pesquisando as origens da figura do clown, descobri que seu nascimento é mais antigo do que data o nascimento do circo. E se pararmos pra pensar, raramente a figura de nariz vermelho é dissociada do picadeiro, embora possa existir sem ele. O universo do palhaço nos oferece um banquete de simbolismos a serem explorados ou não. Pergunte ao seu pai sobre Chaplin e ao seu priminho sobre Patati e Patatá. Sem ir muito longe nos devaneios, ainda podemos pensar em Mazzaroppi, Pirandello e Pierrot. E por que não citar Fernando Anitelli ou aquela cara demoníaca da...

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Amor e Outras Drogas

Por Domitila Gonzalez Com um enredo nada complicado, dois protagonistas de primeira e um terceiro elemento que se destaca por si só, Amor e Outras Drogas não surpreende, mas diverte do começo ao fim. É o tipo de comédia romântica perfeito pra um sábado à noite. Quase uma mistura de Doce Novembro (Pat O’Connor) com Sexo sem Compromisso (Ivan Reitman) e o mais novo Amizade Colorida (Will Gluck). O comum entre os quatro filmes: o caminho inverso que o casal de protagonistas trilha, indo do sexo ao amor. O que o diferencia dos outros: a química sensacional de Jake...

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Burlesque

Por Domitila Gonzalez A primeira vez que vi Burlesque joguei minhas expectativas para a Lua, afinal a combinação Christina Aguilera, Cher e música só podia ser sencacional. É o tipo de filme que tem tudo pra ser o máximo, mas não consegue.A história é manjada e lembra a de Showbar (de David McNally): a loirinha que larga uma lanchonete em sua cidade natal para trabalhar na noite de um grande centro, não guarda o dinheiro no lugar certo, tem seu apartamento assaltado e conhece um bonitão para quem chora as pitangas e de quem recebe confete, incentivos e beijos,...

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