Autor: Eduardo Ferrarini

Sobre

Eduardo Ferrarini

Formado em Cinema e um amante dessa arte. Aspirante a cineasta. Apreciador de música, livros, séries, pinturas, video-games, quadrinhos, da vida e das pessoas que a cercam.

Ilha dos Cachorros

É um filme de Wes Anderson. A frase pode soar bastante óbvia, porém, se olhada mais profundamente, já consegue se ter uma noção do que significa. Anderson conseguiu ser um diretor tão autoral que em poucos segundos de projeção é facilmente identificável se tratar de um filme comandado por ele. Suas marcas registradas, como os planos simétricos e as cores pastéis, são sempre presentes em seus filmes e essenciais para criar a atmosfera e o universo próprio do cineasta. É um grande mérito por poder figurar nesse panteão de cineastas autorais tendo menos de 25 anos de carreira como...

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Os Incríveis 2

De todas as animações que o estúdio Pixar já produziu, era quase unânime que o filme que mais pedia para algum tipo de sequência era Os Incríveis, lançado no longínquo 2004. Ao invés disso, tivemos duas continuações de Carros, uma prequel de Monstros S.A. (Universidade Monstros), uma sequência de Procurando Nemo (Procurando Dory) e, a continuação que considero mais bem-sucedida, um terceiro filme de Toy Story. Mas finalmente a espera se encerrou e os 14 anos, afinal, compensaram: Os Incríveis 2 consegue ser digno do primeiro filme, considerado por muitos não apenas como um dos melhores filmes da Pixar como também um...

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O Amante Duplo

Em todas as sessões que costumo ir, onde pretendo escrever sobre um filme depois, levo um pequeno caderno e uma caneta para fazer anotações do que estou vendo. Não apenas registra ideias ou pensamentos que me vem a mente durante a exibição, quanto me permite escrever sobre o filme algum tempo depois, podendo relembra-lo de forma mais completa. E é curioso que as expressões “absurdo” e “WTF” são as mais recorrentes nas minhas anotações sobre este O Amante Duplo, filme mais recente do cineasta francês François Ozon. Se isto é um bom sinal? Dependerá da disposição do espectador em...

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A Amante

Antes de ver o filme, foi uma surpresa para mim ver que como produtores constavam a dupla de diretores Jean-Pierre e Luc Dardenne, consagrados cineastas belgas, de um projeto vindo da Tunísia. Ao terminar a projeção, não pude deixar de concluir que não poderia ser nada mais lógico, já que este A Amante opera com vários elementos semelhantes aos filmes dos irmãos Dardenne e divide os mesmos interesses em não apenas analisar um indivíduo em particular, mas realçar seus dramas mundanos e como estes são um pesar dramático para quem está na tela. No caso, se trata do jovem...

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A Câmera de Claire

Se firmando como um cineasta absolutamente autoral, onde dissemina suas marcas registradas em grande parte dos seus filmes, como também é um dos mais frutíferos da atualidade, já que este A Câmera de Claire se trata do seu terceiro filme lançado apenas no ano passado (!). Os outros dois são O Dia Depois e Na Praia à Noite Sozinha e os três obedecem a essa cosmologia que o diretor sul-coreano Hong Sang-soo tece baseado numa banalidade e em acontecimentos ordinários tão próximos do nosso dia a dia. Compartilhando de vários elementos de Na Praia à Noite Sozinha, agora Sang-soo...

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