Autor: Eduardo Ferrarini

Sobre

Eduardo Ferrarini

Formado em Cinema e um amante dessa arte. Aspirante a cineasta. Apreciador de música, livros, séries, pinturas, video-games, quadrinhos, da vida e das pessoas que a cercam.

Me Chame pelo Seu Nome

Quando Olivier, personagem vivido por Armie Hammer, está sentado observando ao lado de Sr. Perlman, interpretado por Michael Stuhlbarg, uma série de imagens contendo peças de esculturas encontradas no mar, o professor comenta do fascínio em sentir ao reparar que todas aquelas esculturas apresentam traços curvilíneos humanamente impossíveis de possuírem, demonstrando nos artistas daquela obra uma busca de uma beleza inalcançável, o retrato de algo impossível de ser atingível. O vigor da arte é ressaltar as emoções humanas e transmiti-las de uma maneira sensitiva e que permita o observador/espectador sinta também, e o paralelo mais belo que Me Chame...

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Corpo e Alma

Essencial tanto em humanos como em animais, a capacidade de conexão sexual e emocional é a razão óbvia de espécies se perpetuarem durante toda a História e existirem atualmente. O ser humano é tido como o único com autoconsciência e capacidade de nutrir empatia, embora algumas pesquisas sugerem o contrário e certos animais também compartilham dessa habilidade. Mas é exclusivo nas relações humanas criarmos laços emocionais, projetarmos experiências e sentimentos em um próximo, colocarmos um significado especial para a fala do outro, o contato físico, o sexo, a união e o surgimento de um bebê com aquele indivíduo. As...

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Assassinato no Expresso do Oriente

Numa preferência pessoal, sempre fui mais fascinado pelos mistérios desvendados pelo detetive Hercule Poirot, personagem criado por Agatha Christie, do que no detetive mais famoso de todos, Sherlock Holmes. Se nos livros com Sherlock, como O Cão dos Baskerville, acabávamos ficando sem a presença do protagonista em boa parte do livro para depois ele surgir já com soluções, os casos de Poirot permitiam que, não só ficássemos junto a ele, como os elementos com a resposta do crime já estavam presentes na trama, assim sendo resultado da inteligência de Poirot e não soando quase como um superpoder, como soa...

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Liga da Justiça

O universo cinematográfico da DC parece estar, aos poucos, se encaixando nos trilhos. Dando seu pontapé inicial com o apenas ok O Homem de Aço, o estúdio acabou se vendo obrigado a já expandir tal universo, nos apresentando a velhos/novos personagens como Batman e Mulher Maravilha e assim tornando Batman V Superman: A Origem da Justiça em uma tremenda bagunça. Depois, nos ofenderam com o pavorosíssimo Esquadrão Suicida, que facilmente entra na coleção de piores filmes de super-heróis já feitos e, finalmente, acertando com o ótimo Mulher Maravilha. O que nos traz a esse Liga da Justiça, para o qual...

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O Outro Lado da Esperança

No cinema reside uma grande potência para se encaminhar os mais diversos gêneros e estilos, podendo com todos os seus principais elementos (direção, fotografia, arte, som…) nos contar de maneiras distintas uma mesma história ou temática. Portanto, é curioso que o tema dos refugiados e seus dramas seja retratado de maneira séria e informacional no documentário Human Flow, mas é possível abordar tal tema com leveza e humor, presentes no finlandês O Outro Lado da Esperança. Filmes com temáticas idênticas, mas totalmente díspares em seus gêneros (e ambos presentes na Mostra Internacional de Cinema desse ano). Dirigido e escrito...

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