A mãe
Uma das vozes mais sensíveis do cinema contemporâneo brasileiro, Cristiano Burlan tem uma trajetória de vida marcada por acontecimentos dolorosos. Reconhecido principalmente por suas obras documentais e autobiográficas, produzidas com pouquíssimos recursos, ele tem sido capaz de transformar os próprios dramas em arte. Na chamada “Trilogia do Luto” (que abrange o média-metragem Construção, de 2006, e os longas Mataram Meu Irmão, de 2013, e Elegia de Um Crime, de 2018), Burlan aborda sua relação com o pai, o irmão e a mãe, que o cineasta perdeu de maneira trágica. Com seu mais recente longa-metragem, A Mãe, ele avança pelo...
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