Autor: Sttela Vasco

Sobre

Sttela Vasco

Sttela, paulista e jornalista. Comecei a gostar de cinema ainda criança, quando ia com o meu avô nas sessões à tarde. Fã de romances com velhinhos, filmes sobre gastronomia e Charles Chaplin.

Centro Cultural da Diversidade SP traz Mostra Queer Terror

Filmes de terror, quem não gosta (mesmo passando a noite acordada depois assistindo desenho animado para esquecer)? Por vezes aclamado, outras desacreditado, mas jamais abandonado, o gênero tem rendido bons frutos nos últimos anos (A Bruxa, oi!). Usando, claro, a realidade como base (o que a gente bem entende, afinal, quer filme de terror-pós-apocalíptico-fim-dos-tempos-nível-hard do que estar vivo quando Salnorabo é presidente?). Porém, mais do que isso, uma nova vertente vem ganhando vida: o terror mesclado à temática LGBTQ+. Com personagens queer, esse tipo de cinema debate temas como diversidade e inclusão unidos a temáticas assustadoras. Pensando nisso, o...

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Canções clichês de filmes românticos que todo mundo conhece e ninguém esquece

Quem nunca se pegou cantando ainda que mentalmente um “it must have been love, but it’s over noooow” que atire a primeira pedra. Não importa o que você gosta: animação, filmes de herói, terror, aqueles clássicos cult que só você conhece… Alguns filmes e, consequentemente, algumas músicas não tem como escapar. Pode ter sido em uma sessão da tarde da vida, por curiosidade ou um dia de tédio assistindo Netflix, dificilmente tem como passar ileso por filmes românticos (principalmente aqueles dos anos 80/90) e suas inconfundíveis trilhas sonoras. Ao menos eu não passei – e, sinceramente? Nem tentei. Por...

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O cinema e os estereótipos da maternidade

Há um tempo, em outro Dia das Mães, decidi escrever sobre o que na época chamei de “mães fortes do cinema”. Em uma lista de seis filmes, inseri personagens que passaram pelas mais diferentes situações: perder tudo e ir morar na rua com os filhos, ser obrigada a colocar o filho para adoção, precisar lidar com um filho que enfrenta transtornos psicológicos. Enfim, a lista tem de tudo um pouco. Ou pelo menos eu achei que tinha. Isso foi em 2015, com uma Sttela que começava a treinar seu olhar para questões como representatividade e diversidade no cinema. Na...

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Sem patrocínio, festival Anima Mundi cria financiamento coletivo para realizar próxima edição

Em um texto recente, mencionei de que forma as alterações na Lei Rouanet – que, inclusive, deve mudar de nome – e a paralisação no repasse de verbas da Ancine afetarão o audiovisual brasileiro. Pois bem, mais um duro golpe, dessa vez na animação – essa, cujo, em uma coincidência triste, encontrei um dos melhores exemplos de como o cinema nacional vinha passando por um bom momento ao citar o sucesso de O Menino e o Mundo, de Alê Abreu. Com o corte da Petrobras no patrocínio de 13 projetos culturais, o Festival Internacional de Animação do Brasil – Anima...

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Suspensão de repasses da Ancine e mudanças na Lei Rouanet: como fica o audiovisual brasileiro?

Desde sua criação, há mais de 120 anos, o cinema brasileiro sempre sofreu entre altos e baixos. Mudanças políticas e econômicas tendem a abalar fortemente sua estrutura, especialmente em momentos nos quais a indústria dá sinais de que pode se fortalecer e consolidar. Atualmente, é possível dizer que vivemos um momento otimista dentro do audiovisual nacional. Para dar um parâmetro, podemos citar os casos de O menino e o mundo, de Alê Abreu, vencedor do Prêmio Cristal de melhor animação no Festival de cinema de animação de Annecy, na França, Que horas ela volta?,  de Anna Muylaerte, eleito um dos...

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