Por Joyce PaisDirigido por Pedro Marques e Claudia Priscila, Vestido de Laerte estreou no Festival Internacional de Curtas de São Paulo, em 2012. O curta relembra o polêmico episódio em que o cartunista foi proibido de usar o banheiro feminino em um restaurante. No filme, que mistura ficção e histórias vividas pelo cartunista, Laerte vai a uma espécie de órgão do governo entregar uma série de documentos para ganhar o direito a frequentar o banheiro feminino.A ideia partiu de Pedro Marques, que conviveu com os dois filhos de Laerte na infância, e pode acompanhar de ‘perto’ o processo em que o cartunista começou a se vestir de mulher no dia a dia. O roteiro aberto a improvisações  foi elaborado a partir de uma série de entrevistas e conversas com Laerte. A travesti Fedra de Córdoba, que já foi tema de outro curta de Claudia, Phedra (2008), participou do filme como uma espécie de protetora de Laerte. O diretor Kiko Goifman, marido de Claudia, que já tem um histórico de trabalhos ligados às questões do travestismo e sexualidade, também faz uma ponta como o funcionário do governo.

Vestido de Laerte foi exibido em alguns festivais e conquistou alguns prêmios como o Prêmio Aquisição Porta Curtas no Goiânia Mostra Curtas em 2012, Melhor Curta Metragem de Ficção e Melhor Direção de Arte – 45º Festival de Brasília – 2012 e ficou entre os 10 melhores do público – Festival internacional de Curtas Metragens de São Paulo – 2012.

 

Veja o curta: