Da redação
Pode parecer brincadeira para muitos, mas a “religião” baseada na ficção científica da série Star Wars cresce cada dia mais em todo o mundo. Segundo o censo britânico, a Igreja Jedi ganhou destaque na Inglaterra, com 175.000 cavaleiros. Na Austrália, já são 65.000 cavaleiros, na República Tcheca são 15.000 cavaleiros e no Canadá são 9.000 cavaleiros. No Brasil, não há informações de adeptos, pois o censo não categoriza a Igreja Jedi como religião.
Para quem não sabe, George Lucas, criador de Star Wars, criou a palavra “jedi” inspirado em “jidaigek”, que é um gênero de filme japonêse teatro cujos personagens são samurais do período Edo. Em Star Wars, os cavaleiros de Jedi são os guardiões da paz da República Galáctica interplanetária. Com o poder de uma energia, a “Força”, eles influenciam pessoas e objetos. Os Jedi têm um código de conduta, mas não um livro sagrado.
O americano Ally Thompson, que foi soldado na guerra do Iraque, concedeu uma entrevista ao Details Magazine dizendo que os cavaleiros de Jedi não adoram Yoda (um dos personagens da franquia):
Mas não posso negar que a Força está muito presente em nossos ensinamentos. Algumas pessoas chamam essa Força de ‘mágica’, mas para a maioria é uma energia que vem da mente.”
Thompson afirmou que há registros dessa energia em fenômenos científicos e em escrituras como a Bíblia:
Quando separou o mar Vermelho, Moisés fez uso da Força.”
A Igreja Jedi não possui templos físicos, então seus membros se encontram pela internet. No site oficial, a Igreja afirma que todos os seres vivos compartilham entre si uma Força e que as pessoas já nascem tendo conhecimento do que é certo e errado.