Estamos vivendo uma época estranha. De repente a terra é plana, vacinas não funcionam, Nazismo é de esquerda e não há desmatamento no Brasil. O que acho mais incrível é que mesmo os especialistas com anos de estudos, mestrados e doutorados na área estão tendo seus argumentos contestados.
Durante um tempo, achava que tudo isso era um meme ou uma “zoeira de internet”, até esbarrar em alguns deles por aí. Ao vivo, em pleno sol do meio dia. A impressão é que estamos emburrecendo, retrocedendo no tempo. Coisa que se agrava quando um certo senhor de língua presa, faz uma live colocando mais lenha na fogueira (literalmente). Sério, está desesperador.
Uma das funções da arte é justamente construir obras e recursos que questione esses valores e façam as pessoas refletir a respeito. Uma das pessoas que fizeram esse movimento foi o ator Wagner Moura com seu primeiro longa como diretor em Marighella (2019). O filme conta os últimos anos de vida do ativista baiano Carlos Marighella, interpretado pelo cantor Seu Jorge, que acabou morto pela ditadura numa emboscada em 1969.
Filme estréia em 20 de novembro, dia da Consciência Negra no Brasil.
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