Saudade Mundão
A premissa do longa de estréia das diretoras Julia Hannud e Catharina Scarpellini era simples: seguir a rotina das presas da Cadeia Pública de Franca, mas o que o filme Saudade Mundão (2020) nos trás é um olhar intimista da vida diária e monótona de mulheres que foram subjugadas e marginalizadas antes mesmo de serem encarceradas. O letreiro no início informa que 45% das mulheres que estão encarceradas ainda não receberam julgamento e que a grande maioria delas são mães, menores de 29 anos, negras e pobres. “Tudo que vem fácil, vai fácil. Menos a cadeia.” – Léia O...
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