ESCREVENDO O SUSTO: tropos narrativos no cinema de terror
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Ler MaisNão é surpresa pra ninguém que o brasileiro adora consumir conteúdo, seja nas redes sociais, seja no streaming mais próximo. E não somos nós que estamos dizendo isso: segundo um novo levantamento da consultoria alemã Statista, o Brasil é o segundo país que mais usa o TikTok no mundo, atrás somente da China, onde nasceu o aplicativo. Quando o assunto é streaming, também ficamos em segundo lugar. De acordo com o relatório de adoção de Streaming Global do Finder, uma consultoria australiana especialista no setor, 65% dos adultos brasileiros têm acesso a pelo menos um serviço de streaming, sendo...
Ler MaisAlgumas histórias, ainda que simples, carregam em si um potencial cinematográfico robusto. Claro que isso depende da capacidade do diretor, assim como das equipes de apoio, mas em Rio Doce todos estes fatores se potencializaram mutuamente e o resultado é positivo. Primeiro longa-metragem do recifense Fellipe Fernandes, Rio Doce é focado em Tiago (Okado do Canal), um homem negro que vive na periferia do Recife e está sempre às voltas para conseguir dinheiro. Com uma dor nas costas intermitente, o mundo do protagonista é reconfigurado quando ele descobre a identidade do pai e conhece a outra parte de sua...
Ler MaisUm povo retirado de sua terra. Estes são os protagonistas de Essa Terra é Nossa, documentário que denuncia as atrocidades cometidas contra o povo Maxakali, expulsos de seu próprio território e obrigados a viver em um espaço reduzido. No filme acompanhamos mais um capítulo do projeto colonial genocida que há mais de 500 anos dizima a população indígena no Brasil. Realizado em uma parceria entre cineastas Maxakali e não-indígenas o longa mostra um grupo da etnia Tikmu’un caminhando por paragens que antes lhes pertenciam, mas que agora são ocupadas por fazendas ou cidades. Nesse sentido, uma das primeiras bandeiras...
Ler MaisHá até pouco tempo atrás, ao assistirmos um filme ambientado em algum estado do Nordeste estaríamos propensos a ver os clichês do chão rachado, esqueletos de animais na estrada, fome e pobreza extrema, tudo isso ocasionado pela seca. O que esse tipo de produção deixou de nos contar é que a região se alterna entre períodos de chuva e estiagem e que sim, desde o meio-norte, passando pelo sertão, o agreste e chegando na zona da mata, tudo se abre em flor com a chegada da chuva. A recente mudança de perspectiva sobre o Nordeste se deu muito a...
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