Obras-primas do cinema: Guerra e Humanidade
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Ler MaisPor Felippe Gofferman As representações das guerras históricas no cinema são oportunidades para um riquíssimo estudo do espírito e da memória dos países. Os variados polos cinematográficos possuem suas características próprias oriundas de seu passado independentemente do gênero que abordam, mas quando falamos de filmes de guerra a história se mescla à personalidade e as peculiaridades tomam força, criando filmes únicos em visão e narrativa que representam o pensamento de um povo. O cinema norte-americano, por exemplo, permite uma divisão em seus filmes de guerra entre as obras realísticas, que abusam da autocrítica e questionam o falso papel de...
Ler MaisPor Felipe Gofferman O cinema, desde suas primeiras décadas, tem papel como formador de opinião e é responsável por moldar gerações e ditar comportamentos. O potencial de ditar costumes sempre foi usado para fins comerciais e como ferramenta de controle, mas com os anos alguns movimentos se aproveitaram dessa máquina para reivindicar espaço e ter sua voz amplificada na telona. As décadas de 20, 30, 40 e 50 abrigaram os chamados “race films”, um movimento cinematográfico que produziu centenas de filmes feitos por e para a comunidade negra dos Estados Unidos. A existência desses filmes foi ignorada na época...
Ler MaisPor Felippe Gofferman Takeshi Kitano, um dos grandes cineastas japoneses ainda em atividade, tem uma história no mínimo interessante. Nascido logo após o fim da 2ª Guerra, Kitano abandonou a faculdade de engenharia para anos mais tarde se mudar para o distrito de Asakusa em busca de se tornar um comediante. Sob a tutela de Fukami Senzaburo, um importante comediante que atuava nos teatros de Asakusa, Takeshi se formou no gênero e encontrou seu caminho para o sucesso. Os trabalhos nos palcos levaram a outro comediante buscar no ator um par para futuros trabalhos. Kiyoshi Kaneko se juntou a Kitano...
Ler MaisPor Felippe Gofferman No dia 19 de abril o cinema israelense perdeu um de seus rostos mais significativos da atualidade. Ronit Elkabetz, 51, começou a carreira de forma tardia, atuando em seu primeiro longa aos 26 anos, mas logo se tornando peça de destaque no cinema de seu país. A atriz, roteirista e diretora, se destacou por sua presença em cena e por interpretar mulheres fortes, mesmo sobre temas referentes ao machismo da sociedade em que vive. Recentemente lançou seu último filme, o belíssimo O julgamento de Viviane Amsalem (2014), que dirigiu e roteirizou com seu irmão, além de protagonizá-lo de forma...
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