Autor: Thaís Lourenço

Sobre

Thaís Lourenço

Historiadora e capricorniana. Ama filme francês, os efeitos de Méliès, o pioneirismo feminino, as cores de Almodóvar, as viagens de Miyazaki e a imaginação surrealista.

Blade Runner: a distopia tecnológica da alma

Philip K. Dick é o mais famoso escritor de ficção científica do século XX. Da mente dele surgiram histórias como Minority Report, We can Remember it for You Wholesale (O Vingador do Futuro: Total Recall), Paycheck e, talvez o mais icônico de todos, Androides sonham com ovelhas elétricas?, adaptado para o cinema por Ridley Scott em 1982 com o título Blade Runner: O Caçador de Androides. Considerado um longa neo-noir por ter influência direta dos filmes noir policiais americanos, a história se passa numa Los Angeles futurista de 2019, onde a poluição e a miséria tomaram conta das ruas....

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Metrópolis: Expressionismo alemão e imaginário distópico

Em 1927, Fritz Lang entrava para a História do Cinema com seu grandioso Metrópolis. A obra marcou época e estendeu influências tanto no que se refere aos futuros filmes de ficção-científica, como na produção de um imaginário futurista da cidade, no Cinema e na Literatura. Lang exerceu forte influência em obras posteriores cujas temáticas compunham-se de sociedades dominadas por regimes totalitários. Tais regimes poderiam reduzir grandes massas humanas a uma nova forma de escravidão. Esta, regida por um rigoroso e sofisticado controle social amparado pela tecnologia. Oriundo do Expressionismo Alemão, a obra debruçava-se sobre a crítica social. Estava alinhada...

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Aos avós – da vida real e também do cinema

Todos nós tivemos avós. Eles foram presentes, ausentes, nos deixaram antes que pudéssemos conhecê-los, estiveram presentes em todos os momentos da nossa vida… Enfim, todos tivemos avós, mas a sorte mesmo é de quem ainda tem. Eles são como cápsulas do tempo e guardam um arsenal infinito de histórias de outro mundo, outra época, de cheiros, gostos e costumes. Há uma certa magia em tê-los pois, para mim, eles são caixinhas de passado e estão sempre, sempre mesmo, prontos para sentar com você do lado e conversar por horas. Eu pelo menos tive muita sorte. Quando eles vão embora,...

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19º edição do Festival Varilux de Cinema Francês chega ao Brasil

Salut a tous! Ça va? Este texto não será no idioma do amor, mas essa notícia é e tem até cheiro de croissant. O Festival Varilux de Cinema Francês chega novamente ao Brasil para acalentar nossos corações sedentos pela língua francesa no cinema. Em 2019, o festival chega ao seu 19º ano de vida e alcança um milhão de espectadores, espalhados por todo o país. Saltou, em 2010, de nove para 88 cidades em 2018, com exibições em 118 salas. Não é segredo que a indústria cinematográfica francesa tem uma força enorme e um investimento de nos dar inveja, por...

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