Crítica do filme A Face do Mal

Por Aline Fernanda

“Então, você quer ouvir a minha história de fantasma. Bem….toda história de fantasma começa com uma casa. E uma tragédia. E assim começamos a minha”.

De cara somos avisados do que se trata o filme, mais um filme de fantasma que acontece em uma casa e tem várias tragédias envolvidas. A única diferença é que A Face do Mal é fraco, nada mais do que uma compilação de “regras” para se fazer um filme de terror.

A história gira em torno da família Asher, que vai morar em uma casa enorme onde aconteceu uma tragédia com a família anterior, que perdeu os três filhos e depois disso o pai da família também morre. Lá Evan (Harrison Gilbertson; Need For Speed – O filme), o filho mais velho e mais problemático da família, conhece a jovem Sam (Liana Liberato; Confiar) e logo engata um relacionamento com a garota que conhece bem a tragédia e a casa da família. E é então que o jovem casal resolve explorar o passado sombrio do local e despertar forças nada amigáveis.

Parece que você já ouviu algo assim? Pois é, eu poderia listar inúmeros filmes de terror com uma história parecida. Parece que o longa do diretor Mac Carter veio somente para preencher “a cota de filme de terror do ano”.

Dois pontos positivos no filme são: primeiro a fotografia, que se mantem na mesma paleta sombria e os planos detalhes do filme (que se perdem logo no começo da projeção). Segundo, a participação de Jacki Weaver (O Lado Bom da Vida), que já teve duas indicações ao Oscar e que rouba a cena do casal juvenil.

Uma pena o roteiro não aproveitar mais a grande atriz que tinham na manga e fazer com que seu personagem nada mais fosse do que uma “explicação” para os acontecimentos na casa. Apesar disso, o filme ganha pontos com alguns bons sustos e uma história que, apesar de pobre, é bem amarrada.

A Face Do Mal (Haunt)