O Cinemascope é um espaço para as mais diversas produções vindas dos mais diferentes lugares, porém, no nosso coração tem um espaço especial para o cinema brasileiro. Sempre que surge a oportunidade, falamos sobre o que está sendo produzido em território nacional: tem crítica, especial, entrevista, cobertura de Festival e um esforço constante em colocar mais do que é feito por aqui em evidência. O Dia do Cinema Brasileiro – divergências históricas à parte – é celebrado em 19 de junho, a data foi escolhida por remeter ao que teria sido a primeira vez em que foram gravadas imagens a partir de um cinematógrafo, em 1898. Para celebrar a data e reforçar que o nosso cinema tem muito a ser celebrado, o Cinemascope dedicará uma semana só ao que tem de melhor no audiovisual brasuca.
Entre os próximos conteúdos, teremos a continuação do nosso Especial Coutinho com Theodorico, o imperador do sertão, um “documentário-embrião” do cineasta, críticas de produções nacionais como o documentário Em um mundo interior, que reflete sobre a questão do autismo no Brasil e Eu não faço a menor ideia do que tô fazendo com a minha vida, além dos curtas Matinta e Penas na coluna Oompa Loompa. Também teremos conteúdo especial na coluna Trilhando com a música Recomeçar, de Tim Fernandes e uma lista com filmes policiais dos anos 1970 que merecem ser vistos. Até o Trailer da Semana será especial, abordando a produção Ana e Vitória.
Não é de agora, porém, que o Cinemascope fala sobre a produção nacional. Lá em 2016, no Cinemascopetv, fizemos a Cinema Brasilis, uma série com 12 vídeos apresentada pelo cineasta e pesquisador de história do cinema pela USP, Donny Correia, que vai desde a origem do nosso cinema, no século XIX, até os dias atuais. Nela, damos exemplos, trechos de filmes e curiosidades que você dificilmente encontraria em outro lugar. Mas não fica só aí, não! Sempre que dá, tentamos desconstruir essa ideia de que o cinema brasileiro é ruim, inclusive com parceiros. Dá uma olhada:
Aqui, lá ou em qualquer canal de comunicação do Cinemascope, a ideia é sempre trazer mais do cinema brasileiro para os nossos leitores e contribuir ao máximo para que a nossa produção seja tão valorizada quanto a de outros países. Tem muita coisa bacana (e que não é tão conhecida) esperando para ser descoberta. Alguns exemplos disso: As Boas Maneiras, da Juliana Rojas (olha as minas brasileiras produzindo e produzindo muito bem) com o Marco Dutra, Gabriel e a Montanha, do Felipe Barbosa, BR 716, do Domingos Oliveira. Tem até animação! Como Até Que A Sbornia Nos Separe, do Otto Guerra. Viu? Tem cinema brasileiro para todos os gostos e preferências esperando você.
Que tal conhecer mais?
Se você quer dar aquele apoio para as produções nacionais e ficar por dentro do que vem sendo lançado, a Associação Brasileira de Cinematografia (ABC) tem um calendário completo das estreias. Caso você queira conferir alguma obra que não está mais em cartaz, uma boa dica é o Spcine Play, uma plataforma de streaming criada pela Spcine em parceria com a O2 Play e o Hacklab para celebrar a nossa produção. São dez títulos (a proposta é aumentar e variar) que podem ser alugados pelo espectador por R$ 3,90 cada (o cadastro na plataforma é gratuito e você só paga pelo que assistir). Tem também o Banco de Conteúdos Culturais, da cinemateca brasileira, que disponibiliza conteúdos digitais que estão ligados ao acervo da instituição. Lá você pode encontrar alguns clássicos como Veneza Americana, que aborda o desenvolvimento de Recife nos anos 1920.
O cinema brasileiro é extremamente rico e merece ser visto, revisto e muito apreciado. #valorizeocinemabrasileiro você também!