A Mostra de Internacional de Cinema de São Paulo é conhecida por exibir tanto filmes clássicos quanto lançamentos. O evento mais aguardado pelos cinéfilos coloca lado a lado linguagens tradicionais e experimentações. Nessa lista você encontra dicas de 3 clássicos imperdíveis para ver nas telonas e 8 estreias que ajudam a construir uma perspectiva global de temas que estão em alta no cinema.

Filmes Clássicos na 43ª Mostra

O Mágico de Oz
“Toto, eu tenho a impressão de que não estamos mais no Kansas”. Símbolo da Era de Ouro de Hollywood, este clássico do cinema conta a história da garota Dorothy, que é levada por um tornado para um mundo mágico —porém, cheio de desafios. Para retornar à sua casa, em uma fazenda no interior do Kansas, a jovem contará com a ajuda do Homem de Lata, do Leão Covarde e do Espantalho. Um dos maiores clássicos de todos os tempos, O Mágico de Oz venceu o Oscar de melhor música, por Over the Rainbow, e de melhor trilha original, na edição de 1940. A exibição acontece na quinta-feira 24/10 no vão livre do MASP.

 

 

O Gabinete do Dr. Caligari
Tido por muitos como o melhor filme da história do cinema, O Gabinete do Dr. Caligari é um dos maiores ícones do movimento expressionista alemão e de certo influenciou diretores do mudo todo. O filme conta a história de um misterioso showman que chega a uma pequena cidade europeia, na época de sua feira de variedades. O homem pretende encantar a plateia com a presença do sonâmbulo Cesare, que tem o poder de prever o futuro e o passado das pessoas. A sessão, que será acompanhada por uma orquestra, comemora os 100 anos do longa e está agendada para o dia 02/11, na área externa do auditório do Ibirapuera.

 

Satantango
Este é o clássico mais recente da lista. Lançado em 1994, Satantango é um impressionante afresco sobre personagens rurais da Hungria contemporânea, a vida em uma propriedade agrícola abandonada e os sonhos de cada um de fugir desse lugar. Dirigido por Béla Tarr, o longa venceu o Prêmio Caligari no Festival de Berlim de 1994.

 

Filmes Contemporâneos na 43ª Mostra

 A Odisseia dos Tontos – Argentina
Dirigido por Sebastián Borensztein e baseado no livro La Noche de la Usina, do escritor Eduardo Sacheri, o longa se passa na Argentina de 2001. Ali acompanhamos uma turma de amigos que decide juntar dinheiro para reabrir uma cooperativa agrícola. Mas, assim que fazem o investimento, a economia do país entra em colapso.

 

 

O Projecionista – Grécia
Conduzido por Abel Ferrara, na trama conhecemos Nick, um imigrante do Chipre que se mudou para os EUA na juventude e encontra trabalho. Ainda adolescente, ele chega em Manhattan durante o auge do cinema independente em 1970. O filme traça a vida e obra do um nova-iorquino que se recusa a ceder, por amor ao cinema e à cidade que o moldou.

 

La Mala Noche – Equador
A condição da mulher é um dos assuntos em voga no cinema mundial. Em La Mala Noche, vemos Dana, uma jovem bonita e inteligente que, para sobreviver, recorre à prostituição. A mulher tem a esperança de conseguir sua liberdade, caso se comporte bem, mas a doença de sua filha a impede de atingir seus objetivos. Um incidente inesperado dá a Dana a chance de sair dessa situação e de buscar justiça com as próprias mãos. O longa é assinado por Gabriela Calvache.

 

Papicha – Argélia
Nedjema é uma jovem estudante de moda que vive na Argélia dos anos 1990, momento em que o país está tomado pela guerra civil. Ela se recusa a deixar que o conflito a impeça de sair com as amigas e de levar uma vida normal. Porém, quando os radicais ganham força e começam a aplicar diversos tipos de censura, Nedjema decide lutar por liberdade e independência ao planejar um desfile. O título é dirigido por Mounia Meddour.

 

Honeyland – Macedônia
Vencedor do Grande Prêmio do Júri da seção World Cinema de documentários no Festival de Sundance, a película é dirigida pela dupla Ljubomir Stefanov e Tamara Kotevska. A trama é ambientada em uma vila isolada na Macedônia do Norte. Ali, Hatidze, uma mulher de 50 anos, cuida de uma colônia de abelhas. Um dia, uma família itinerante se instala ao lado e seu reino pacífico dá lugar a motores barulhentos, sete crianças e 150 vacas.

 

Cavalos Roubados – Noruega
Uma trama ambientada em dois tempos. Assim é  Cavalos Roubados, do diretor Hans Petter Moland. Em 1999, Trond Sander espera a chegada do novo milênio isolado em uma pequena vila, no leste da Noruega. Lá, ele reconhece Lars, um amigo antigo. O reencontro faz com que Trond tenha lembranças de 1948, quando era adolescente e passou o verão na mesma região com o pai. O diretor de fotografia Rasmus Videbæk ganhou o Urso de Prata por Melhor Contribuição Artística no Festival de Berlim.

 

O Pássaro Pintado – República Theca
Baseado no livro homônimo de Jerzy Kosinski, o filme acompanha as desventuras de um menino judeu durante a Segunda Guerra Mundial. Ele anda pelo interior, visitando vilas e fazendas. Pelo caminho, encontra várias pessoas, sofre com a brutalidade de camponeses supersticiosos e testemunha a violência de soldados russos e alemães. O longa é dirigido por Václav Marhoul.


Empuxo – Austrália
Vencedor do Prêmio do Júri Ecumênico na seção Panorama do Festival de Berlim, Empuxo nos apresenta a Chakra, um jovem de 14 anos que leva uma vida exaustiva.  Ele, os pais e os muitos irmãos trabalham juntos nos campos de arroz do Camboja. Quando um amigo conta a Chakra sobre a possibilidade de ganhar dinheiro em uma fábrica, o garoto decide partir sozinho e tentar a sorte. A película foi dirigida por Rodd Rathjen.

 

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