As personagens LGBTQIA+ estão há muito presentes no cinema. Entretanto, a maneira como são representadas mudou drasticamente ao longo do tempo. Muito disso se dá pelo trabalho de inclusão e pr­omoção da diversidade promovido pela própria comunidade. Com isso, os típicos estereótipos têm se transformado em figuras complexas que se destacam em obras prestigiadas.

Para enaltecer este cinema, a Oficina Cultural Oswald de Andrade realiza a Mostra de Cinema Nacional LGBT – Ficção e Documentário. Com curadoria do cineasta Luffe Stefen, o programa conta com filmes de menor visibilidade e um perfil indie. Todas as exibições são seguidas por um debate, onde Luffe e um convidado conversam com o público sobre a obra em questão.

No próximo dia 18/10 será exibido o filme Lampião da Esquina (2016), dirigido por Lívia Perez. O documentário reconta a trajetória do 1o jornal gay do Brasil, fundado em 1978 e que circulou até 1981. Através das memórias de seus integrantes, jornalistas e editores, relembra-se a história desse veículo pioneiro. A jornalista e criadora do Cinemascope, Joyce Pais, participará do bate papo após a exibição do longa.

O evento é gratuito e acontece sempre às sextas-feiras partir das 19h30 na Oficina Cultural Oswald de Andrade (Rua Três Rios, 363, Bom Retiro, São Paulo). Abaixo você confere a programação completa do Cineclube LGBT.

18/10
LAMPIÃO DA ESQUINA (2016, direção: Lívia Perez)

25/10
MEU AMIGO CLAUDIA (2009, direção: Dacio Pinheiro)
Vida e obra de Claudia Wonder (1955-2010), lendária artista travesti paulistana. Atriz, cantora, compositora, escritora, militante, a história de Claudia é também a história da comunidade LGBTQIA+ e do Brasil desde a década de 1970 até os dias atuais.

01/11
QUEER TERROR PARTE I
Coletânea de curtas brasileiros que mesclam a temática LGBTQIA+ ao gênero terror.

08/11
QUEER TERROR PARTE II – Coletânea de curtas brasileiros que mesclam a temática LGBTQIA+ ao gênero terror.

15/22 – sessão às 18h.
TRASH
Coletânea de curtas brasileiros que abordam a temática LGBTQIA+ sob o viés da estética trash, flertando com o kitsch, o camp, o pop.

Se você curtiu o Cineclube LGBT também vale conferir o bate papo que a Joyce Pais e o Luffe Stefen tiveram sobre o Cinema LGBTQIA+:

 

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