Em tempos de quarentena, que tal dar uma força Às produções nacionais? Como forma de contribuir e incentivar (quem pode) o público a ficar em casa, a Spcine Play liberou todo seu conteúdo para ser assistido gratuitamente. O serviço, que pode ser acessado de qualquer lugar do Brasil, estava programado para ficar disponível inicialmente por 30 dias. No entanto, a iniciativa foi prorrogada até o final do ano. Não há necessidade de assinatura.

Um dos destaques da plataforma é o especial com obras de grandes cineastas brasileiras como Helena Ignez, Lúcia Murat e Tata Amaral. Além delas, o Spcine Play conta ainda com uma variedade de longas do cinema nacional, incluindo clássicos e algumas raridades. Entre as mais recentes adições, estão dois longas de Hector Babenco: Pixote, a lei do mais fraco e Meu Amigo Hindu  Tem também conteúdo para crianças.

Vale lembrar que além dos filmes, outros conteúdos da programação cultural de São Paulo também estão disponíveis. Entre eles estão espetáculos, shows e performances. Um dos destaques é a conferênciaAngela Davis – A Liberdade é uma Luta Constante, gravada no Auditório do Ibirapuera em outubro de 2019.

Mais cinema brasileiro, por favor!

Não é novidade que somos grandes apoiadores do cinema nacional e aqui pelo Cinemascope, inclusive, já comentamos algumas das obras presentes na Spcine Play. Exemplo disso é Que Bom Te Ver Viva, de Lúcia Murat. Primeiro longa da diretora, ele se aprofunda em mostrar os efeitos, traumas e dores das torturas sofridas durante o período da Ditadura Militar no Brasil. Com uma visão intimista e tocando em feridas que seguem abertas, o longa é uma aula de história e um lembrete sobre quão vital é impedir que algo assim volte a acontecer.

Falando de diretoras, tivemos a honra de conversar com a própria Helena Ignez à época do lançamento de sua obra mais recente, A Moça do Calendário. Com sua experiência pessoal nos sombrios tempos já vividos tanto pelo país quanto pela indústria cinematográfica brasileira, Ignez comenta um pouco sobre o então cenário – a entrevista foi realizada em 2018 – e como o passado mal resolvido do Brasil continua a impactar no presente.

Entre as seleções do Festival É Tudo Verdade encontradas na plataforma (aliás, tem muita coisa boa por lá, vale muito a pena conferir), tem o documentário que José Mojica Marins, o eterno Zé do Caixão, fez em 2001 durante o Festival de Sundance. Mojica na Neve – Esta Noite Encarnarei em Sundance mescla momentos em que o cineasta conversa com celebridades à sua emoção em, por exemplo, ver neve pela primeira vez. Após sua partida, fizemos uma pequena homenagem ao Zé lá no canal.

A plataforma Spcine Play é um serviço de streaming público da Prefeitura de São Paulo.

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