Depois do cinema, a música é minha segunda paixão. Ou melhor, o Rock. Foi ele quem me acompanhou e acompanha durante diversos momentos da minha vida. Primeiro na adolescência, quando foi trilha sonora para minha fase “ninguém me entende” com as letras e riffs de guitarra de Linkin Park, os gritos de Amy Lee do Evanescence e tive até uma fase skatista (que não andava de skate) em que curtia Blink 182 e Charlie Brown Jr.

Naquela época, a MTV era minha principal fonte de informação e conhecimento de novas bandas. Sendo de rock ou não. Na esteira de assistir ao canal para ver o novo clipe do Green Day, havia sempre um programa que falava sobre os clássicos do rock e apresentava a nós, novatos, grandes nomes do gênero. Lembro que o primeiro clássico que prestei atenção no canal foi o Nirvana e que, até hoje, é uma das minhas bandas favoritas. Dai depois veio Led Zeppelin, Jimmi Hendrix, Pink Floyd e por ai vai. Todas aquelas bandas que a gente já ouviu uma ou duas músicas mais famosas e não sabe nada mais a respeito.

Dentre todas essas bandas clássicas, uma delas acaba de ganhar o primeiro trailer de sua biografia: o Queen. Banda que conheci quando chegou uma coletânea em minhas mãos que não sei de onde. Chamado de Bohemian Rhapsody (2018), o filme conta a história do grupo nos anos que precedem a sua apresentação histórica no Live Aid de 1985. Um evento em prol dos famintos da Etiópia e que teve uma das maiores transmissões televisivas de todos os tempos.

Ao ver o trailer, a primeira coisa que nos surpreende é a semelhança do ator Rami Malek (conhecido pela série Mr. Robot) com Freddie Mercury, vocalista do grupo. Além disso, o vídeo curto já consegue nos transmitir um pouco da energia que a banda tinha. Me fez lembrar a primeira vez que vi o clipe completo de Bohemian Rhapsody, que dá nome ao filme, na MTV e fiquei admirado com seus 6 minutos de piração. Além desse sucesso, o trailer ainda traz trechos de outros sucessos marcantes do grupo como Another One Bites the Dust, Killer Queen, e We Will Rock You (atire a primeira pedra quem nunca batucou essa última na carteira da escola quando a professora saía).

O que nós “roquistas” de plantão queremos, é que esse filme seja tão potente, interessante e marcante quanto a banda de Fredie foi para a história do rock. Que tenha a capacidade de agradar os fãs mais antigos e a conquistar a galera que vem chegando agora ao rock’n roll e não fique apenas na fidelidade visual. Será que é pedir muito? Espero que não.