Da redação
Há 17 anos, a seleção brasileira de handebol feminino se classificava pela primeira vez para uma olimpíada. A conquista do Campeonato Pan-americano de 1999 trouxe visibilidade ao esporte e impulsionou medidas que garantiram o título de campeãs do mundo em 2013, em trajetória épica, na Sérvia.
Hoje, o time brasileiro é um dos favoritos da modalidade nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. Quem participou desta transformação, que também culminou na formação da equipe-base para os jogos de agosto, narra sua história no documentário Meninas de Ouro (2016), uma produção da Saravá Filmes em parceria com a Canal Azul e ESPN, com direção de Pedro Jorge, que estreia em 27 de julho, às 23 horas, no canal ESPN. O filme mescla relatos atuais e imagens de arquivo captadas na cobertura do mundial realizado três anos atrás.
Um dos pontos altos do documentário é a forma como são destacadas as dificuldades da seleção nas últimas duas décadas, antes da conquista histórica. Preconceitos, contusões, acidentes, AVC e luto não impediram que as jogadoras ganhassem o ouro, que veio a partir de forte trabalho conjunto entre atletas, Comissão técnica e a Confederação Brasileira de Handebol. Desta forma,o passado também está presente no filme. Desde as primeiras conquistas, feitas, basicamente, por meio da garra em um cenário sem grandes investimentos e apoio, mas que não impediu o título da seleção nos Jogos Panamericanos de 1999, a obra introduz a dura realidade do esporte em um país que pouco conhece o handebol e sua história.
A seleção estreia no Rio 2016, no dia 6 de agosto, às 9h30, jogando contra a Noruega. O técnico Morten continua como treinador e a maioria das jogadoras campeãs do Mundial em 2013 permanecem no time olímpico.