Da redação
Criado em 1921 por renomados cineastas, entre eles Charles Chaplin e Douglas Fairbanks, o asilo em Los Angeles mantido pelo Fundo tinha como ideia inicial auxiliar as estrelas na adaptação do cinema mudo para o falado. A instituição reúne personagens interessantes que fizeram parte da Idade de Ouro de Hollywood e é repleto de histórias protagonizadas por ex-funcionários da indústria do cinema e da televisão. Semelhante ao que acontece aqui no Brasil, com o Retiro dos Artistas. Quase metade dos 165 residentes paga a cota mensal de seu quarto e os serviços, algo entre US$ 3.400 e US$ 6.100 por mês e o Fundo financia a outra metade.
Desde seu início, essa organização beneficente foi financiada por intermédio de pequenas doações de artistas ativos que depositavam moedas em cofrinhos nos estúdios de gravação. Quase um século depois, o Fundo continua funcionado à base de doações. Agora elas são bem mais generosas, George Clooney, Kirk Douglas e Steven Spielberg são alguns dos doadores que já contribuíram com a causa.
Muitos dos residentes foram celebridades, mas a maioria trabalhou atrás das câmeras e nunca apareceu nas telas. Alguns dos residentes, como Connie Sawyer, 103, continuam ativos. Sawyer, que trabalhou com estrelas como Frank Sinatra, apareceu no ano passado no comercial da famosa final do campeonato de futebol americano “Super Bowl”.