De 2 de abril a 4 de maio, o CINUSP realiza a mostra Doces Vampiros, apresentando 30 filmes com grande variedade de gêneros e abordagens.
Muitas informações dispersas a respeito dessa criatura foram reunidas no romance seminal de Bram Stoker, Drácula, que condensou para o Ocidente os mitos e histórias do vampirismo que circulam desde a Idade Média. A obra completou 120 anos em 2017 e ainda hoje rende inúmeras adaptações cinematográficas e inspira narrativas ao redor do mundo. Em Drácula de Bram Stoker (1992), considerada a versão mais fiel ao romance, ocorre uma humanização do vampiro, personagem complexo e também sujeito às paixões humanas.
A curadoria contempla a diversidade dessas figuras da noite: de pútridas e fétidas, ao aristocrático e poderoso, passando por jovens lésbicas e vampiros negros e asiáticos. Entre as obras selecionadas há títulos como Nosferatu (1922), clássico fruto do expressionismo alemão; Sangue para Drácula, produzido por Andy Warhol e dirigido por Paul Morrisey, que inverte a lógica do vampiro predador de vulneráveis, mostrando um Drácula decrépito ante jovens sexualmente liberadas; além de Crepúsculo, que marcou pela guinada fortemente engajada e bem sucedida de aproximar o vampiro do universo teen.
A mostra conta com um debates no dia 17 de abril, “O cinema de horror asiático e a figura do vampiro“ será debatido com Cláudio Augusto Ferreira, doutorando da ECA-USP e pesquisador de cinema sobrenatural japonês.
Pegando embalo na sexta-feira 13 , das 19h de sexta-feira às 5h do sábado, serão exibidos os sete primeiros filmes da clássica sequência de Drácula da Hammer Films, produtora célebre de filmes de horror entre os anos de 1955 e 1979, com Christopher Lee no papel do conde e Peter Cushing como Van Helsing.
Boas sessões!